À minha alma!
Teu suor
Exala pecado.
Qual o prazer mórbido
Que te move?
Cala-te!
Cada palavra tua proferia
É como o veneno podre
Que uma cascavel insensivelmente injeta
Na sua amada presa amaldiçoada.
Não há mais de dirija-me
Teu olhar soberbo, teu falso falar
Guarde-os, pois
Às tuas ofídicas irmãs!
Contenta-te em evanescer.
Tua visão és meu velho pesadelo.
E, quando dele acordo, na minha clárida
Aurora, a tua começa a enegrecer.
Pervertida pela escuridão
Falas de amor,
Do sim, do não.
Pobre de vós...
Pensas que sabes pensar!
E na tua falsa certeza,
de ignorância plena,
Na contradição acabas de se atirar!
No teu sórdido jogo
Há tempos morri.
Não és o suficiente
Para saciar-te a
Sede se sangue?
O que mais queres de mim?
Conforto? Consolo?
Desculpe-me.
Estou morto por dentro
E já nao me agrada saciar-te
O teu entento.
[Fernando M. Minighiti][14.03.11][23:30]
Nenhum comentário:
Postar um comentário