quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sonhos

Estrelas do nosso tempo
todas caem, todas morrem
Mesclando gelo e fogo
Nossa doce decadência.
Caminhando entre ruínas
Pisa em pedras e vê flores
Tão inocente... tão impura.
Inocência decaída.

Cavalgue enquanto puder
no cavalo branco do príncipe
que ele nunca foi.
Do beijo sob o helicóptero

à queda d'água do seu sonho
"Da glória para a sarjeta, eu suponho"


Então fugiu
para nunca mais se encontrar
Mas aonde quer que ele vá, ele a vê lá
É tão irônico
pois já faz tanto tempo
desde que ela foi levada
e nunca mais buscada.

Ele nunca foi polido
um cavalheiro, o escolhido
um lunático tocando o violão em uma serenata.
Tão profano
Assas negras
Um anjo.

Esqueça o branco cavalo, a queda d'água,
o príncipe encantado
e todos os seus beijos - Sua glória
Acorde e descubra-se com a cara na calçada.
Tão santa e tão sozinha.
Bem, ela é apenas mais uma andarilha.

[Fernando M. Minighiti][20.03.10][13:30]







Ah, o Evanescence....

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