Sabe... segunda feira, depois do simulado do Enem no sábado e domingo é broxante...

Eu estava na aula de física, quando, de repente, um rompante de criatividade me possuiu,
E, cara, eu tive que começar a escrever.

O professor ditava o exercício, eu escrevia uma frase do exercício e uma numa folha a parte. E assim foi indo até eu concluir o texto abaixo. Ok, foi tenso. Mas deu certo.
Agora, estou no meio da aula de PTC, com o professor, o diretor e o vice diretor LITERALMENTE nas minhas costas e, em vez de postar alguma coisa produtiva no blog do projeto, estou aqui, dividindo com vocês esse meu rompante de criatividade: 

"Não tente dizer
o que não pode mais ser dito
Hasteie a bandeira
e limpe o sangue da sua roupa
Então visite todos aqueles corpos no necrotério da sua mente
E reze para que essa noite
eu a deixe em paz
Eu não tenho culpa
Mas é tão bom
Feche os olhos novamente
e beba do cálice da sua mão
Deite, sonhe, se apaixone
pelo que quiser acreditar
Se não fui o suficiente
sei, ninguém será
Não é nada pessoal mas, bem, eu rezaria para abrir meus olhos novamente
Não é minha culpa
mas é tão bom...
Eu podia te ouvir num sussurro
Então por que quando eu gritava
eu permanecia aqui no escuro?
Limpe o sangue derramado uma última vez
E reze para que essa noite eu a deixe em paz
Mais uma vez, e talvez funcione.
Mais uma vez, não vou deixar
Eu não tenho culpa
Mas é tão bom
Do palco para o necrotério
do meu coração"
[Fernando M. Minighiti][17.05.2010][08:30]
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