PWV.
Sinto a poesia morrer
lenta, profundamente.
Tem sido um eterno funeral.
Tudo o que era círculo, é reta.
O que era abstrato, concreto.
Palavra crua. Aprendizado.
E nessa alma esfolada,
na angústia que respira,
o recital do que há no sangue:
Que é o que mais me faz falta,
aquela reticência enorme,
contentamento no descontente não saber.
O cravo e a canela.
O amor e a cautela.
O sol e a janela.
Fernando Minighiti [07.10.2016][02:38]
Nenhum comentário:
Postar um comentário