quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A segunda opção do meu egoísmo

Ultimamente, tendo a inclinar-me à duas ideias que me parecem bem propícias ao estranho momento: Estou desistindo de lutar, finalmente, ou é a vida que exige cada vez mais do que posso suportar? Creio estar mais próximo da segunda hipótese: Sinto-me cada vez mais próximo dos limites das minhas forças, no limiar de uma estrada que não poderei seguir. Não sozinho. Então escolho. Com aquele sentimento de angústia eterna de o que poderia ter acontecido se as coisas fossem diferentes, se a escolha fosse diferente, eu escolho. Escolho trilhar outro caminho que aparenta ser mais indolor. A questão, então, se resumi nisso, sim? Quase seis anos de vãs lutas? Mais do que nunca provo o gosto amargo de minha autoridade frustrada. Quero colar vocês uns aos outros. Quero os fundir em uma única criatura, terrivelmente bela, e pagar para vê-los tentar se separarem. Mas isso se chama vontade, e vontade significa fugir do meu controle, e fugir do meu controle  significa frustração. Frustração! Comprovo que tudo o que toco se quebra, e que os estilhaços do que um dia já foi quebrado são cada vez menores - difíceis para se cortar, mas inegavelmente mais difíceis de serem remontados. Então desisto (eis então que tomo como resposta à minha primeira pergunta as duas possibilidades). E cedo, quase com alívio, ao egoísmo incrustado em meu mais profundo e descontrolado âmago: Desde que um certo valor pessoal meu permaneça, em cada um, permanecerei. Por mais que morram entre si, mantê-los vivos em mim é o que me mantém. Até que eu tenha algum significado, eu continuarei - mesmo que em um único ser dividido em várias réplicas, várias vertentes essenciais à vida.

[Fernando M. Minighiti][16.11.11][11:13]



Long ago,
Just like the hearse
You die to get in again
We are so far from you

Burning on, just like the match
You strike to incinerate
The lives of everyone you know

Came a time
When every star falls
Brought you to tears again
We are the very hurt you sold
And what's the worst you take
From every heart you break?
And like the blade you stain
Well, I've been holding on tonight

What's the worst that I can say?
Things are better if I stay
So long and goodnight
So long not goodnight
Well, if you carry on this way
Things are better if I stay
So long and goodnight
So long not goodnight

Can you hear me?
Are you near me?
Can we pretend to leave?
And then we'll meet again
When both our cars collide


[Helena. My Chemical Romance]


I never said 
I'd lie and wait forever
If I died we'd be together now
I can't always just forget her
Ever...
Get the feeling that you're never
All alone and I remember now
At the top of my lungs in my arms she dies
She dies
At the end of the world
Or the last thing I see
You are never coming home
Never coming home
Could I? Should I?
And all the things that you never ever told me
And all the smiles that are ever gonna haunt me
Never coming home
Never coming home
Could I? Should I?
And all the wounds that are ever gonna scar me
For all the ghosts that are never gonna catch me
If I fall
If I fall 
Down


[The Ghost Of You. My Chemical Romance]

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