Quando o céu desabou
Sua estrela jamais brilhou
E o ar pesado
Ombros cansados
Ninguém esperou.
Quando o sol apagou
Quando o oceano evaporou
E nuvens cadentes
Tocaram o chão
Ninguém esperou.
Pois quem saberá o que esperar
No dia depois de amanhã
E adiante?
Fecho os olhos, sem oração
Perdido no dia de amanhã
E adiante.
E agora, a vida acaba dia a dia
Em meio à celestial neblina
Correntes no coração
Minha libertação.
Quando o profano se coroa
Esperança se torna louca
No velório da bondade
O caminho para a liberdade.
E o que será de nos dois
No dia depois de amanhã
E adiante?
Como areia, escoa em meus dedos
O que foi o ontem, e tudo o que seria amanhã
E adiante.
[Fernando M. Minighiti] [06.05.2015][04:33]
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