em teus terrores líquidos.
Correm como ratos do predador
lufadas de ar no concreto liso.
Repara além das portas fechadas,
segue no olhar como que caçador -
o trem adiante se perde
num passado finito.
Pisa na camisa roxa surrada
largada na escada,
e agora concreto também é.
Que não pare no caminho,
engole choro, engole carinho,
que passado o presente também é.
[Fernando M. Minighiti][19.02.2017][00h57]
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