Que enche o peito de tristeza
Numa calma assustadora,
Demasiadamente cansada.
Todo o poema morto,
As palavras assassinadas
(Que de alguma forma não se vão)
De uma mágoa antiga,
Vem e vai como a maré,
Quebrando na orla agridoce.
Assombram-me durante o dia,
Abraçam-me ao nascer da noite
Num afago tranquilo,
Num carinho calmo.
Tudo aquilo que me assassina
É tudo aquilo que me mantém a salvo.
[Fernando M. Minighiti][28.06.2016][02:08]
Nenhum comentário:
Postar um comentário