E sentiu a culpa
Corroendo sua pele
Pensou que não respiraria antes do fim.
Ela viu a noite
E sua eternidade
Relutante, teria que aceitar.
E farejou o bosque
No rastro do medo
Encontrou seu sangue derramado.
E em cada floco
Ela sabia
Que era ao frio que pertencia.
Sem mais dor
Ela afundou
Abrace a escuridão como um grande, velho amigo
E nunca estará sozinho
Até que o silêncio
Seja o único som.
Sua vida amaldiçoada
Ela desperdiçou
A fantasia jamais presenciou.
Pois perecível
Era o batimento
Eternidade apenas no sofrimento.
E sem mais dor
Ela se entregou
Abraçou a escuridão como uma grande, velha amiga
E nunca mais esteve sozinha.
Com pedras nos bolsos
E bolhas de ar negro.
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