segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Um poema sem sentido (ou Imprudência)

Todos os dias ele caminha
Ele anda como se fosse te encontrar
Essa espera, essa esperança
Falta de confiança
São suas aliadas.
Ele espera, e ele se pergunta
Como é sua voz
E como é te observar.
Todos os dias ele reclama
Se desespera e se acalma
Por que tudo esta errado.
O passado é passado
O presente deve ser diferente.
Não deve?
E esse não ser
É que o tira de si.
O medo de se perder
O medo de se sangrar
E ver a vida passar
E com ela, você.
Mas mesmo assim
Ele tenta se convencer
Mesmo sem sucesso
Que mais vale excesso que falta
E assim ama.
Excessivamente.
Imprudentemente.
Impulsiva e indevidamente.
Pois cada dia pode ser o dia.
De um encontro.
De um sorriso.
De um amigo.
Não digital.
Vivo.

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