Teus leves passos
sublinham a conclusão
em meu íntimo
e não deixam-me enganar.
És um anjo.
Um anjo...
Que levou-me
o livre arbítrio
E plantou o vício
Como um segredo divino
És um anjo.
Vejo-me enfim perdido
Seguindo o rastro do anjo divino
que a cada passo petrifica
e assassina o que ao nosso redor vivia.
És um anjo?
És um anjo, aquilo que sigo?
De negra auréola,
Índole malévola?
Fostes um dia
uma fronte divinal
esse agora semblante tumbal?
Fostes uma armadilha,
Oh, anjo caído,
Para enfim tú voltastes ao paraíso?
Para alcançar teu objetivo
De minha morte
fostes encubído?
Volto, então, ao meu antigo caminho
De solidão repleta
Pois assim finda a história completa.
Enquanto este anjo infernal
Procura cegamente por seu igual.
Um anjo divinal que apenas fizeste o mal.
[Fernando M. Minighiti][27.04.2011][20:44]
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