o palhaço para divertir assombra minha alma rasgada
o cavaleiro de minha alma foge em demasiados trotes
dentro das noites apagadas.
O verme que devorou minha carne
agora banqueteia-se gulosamente,
deliciosa e vagarosamente,
os primórdios da minha mente
Mas os olhos que já muito testemunharam
ao longe, enfim, avistaram
a sombra da tranquilidade,
um eco de felicidade.
E quando a sombra virar um clarão
e o eco, um som,
será como uma enorme trovoada
o impacto do meu coração com o da minha amada
E enfim o palhaço divertirá,
o verme irá saciar
e o vento que me assolava
brisa virará:
Brisa que soprará
no feliz dia
que o cavaleiro de minha alma até então vazia
retornará para o merecido galanteio
à amada que tenho
[Fernando M. Minighiti][06.08.2010][20:11]
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