sexta-feira, 6 de agosto de 2010

À esperança e à felicidade.

O vento sopra pelas frestas das janelas estilhaçadas
o palhaço para divertir assombra minha alma rasgada
o cavaleiro de minha alma foge em demasiados trotes
dentro das noites apagadas.

O verme que devorou minha carne
agora banqueteia-se gulosamente,
deliciosa e vagarosamente,
os primórdios da minha mente

Mas os olhos que já muito testemunharam
ao longe, enfim, avistaram
a sombra da tranquilidade,
um eco de felicidade.

E quando a sombra virar um clarão
e o eco, um som,
será como uma enorme trovoada
o impacto do meu coração com o da minha amada

E enfim o palhaço divertirá,
o verme irá saciar
e o vento que me assolava
brisa virará:

Brisa que soprará
no feliz dia
que o cavaleiro de minha alma até então vazia
retornará para o merecido galanteio
à amada que tenho

[Fernando M. Minighiti][06.08.2010][20:11]





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